segunda-feira, 9 de junho de 2008
Expressiva maturidade
domingo, 8 de junho de 2008
Boa promessa

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Cotação: 3
sábado, 7 de junho de 2008
Sem perder a ternura

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sexta-feira, 6 de junho de 2008
Bons de bola

Viva la Vida não veio tomar o posto de obra-prima que até hoje ainda é do Parachutes. Não procure novidades efetivas. Essa não foi provavelmente a proposta dos caras. E logo vem aquela velha pergunta: mudar pra que? Mas o álbum inegavelmente encontra o Coldplay com a mesma verve, a mesma afinada mecânica para construir belas e instigantes composições, e mais inspiradas, para mim, do que no último e mais frágil trabalho da banda, o X&Y(2005).
Pelo menos foi o que senti ouvindo as ótimas “42”, com um piano arrebatador numa canção que muda de andamento surpreendendo positivamente os ouvidos, “Reign of Love”, e na beatlesneana “Violet Hill”, com suas guitarras hipnóticas. Essas, ao lado da também envolvente “Lost”, principalmente na versão acústica, podem figurar entre as melhores já feitas pelo grupo.
Mas, há insights que mostram um pequeno passo adiante na música dos camaradas, como na poderosa “Yes”, que mostra um Coldplay menos intimista, lírico, com uma pegada pop diferente, até mesmo pela inserção de sons asiáticos e "Lovers in Japan", com uma batida de bateria marcial que lembra U2. Aliás, há em outros momentos uma instrumentação que lembra o grupo irlandês, o que pode ser um sinal de que o Coldplay talvez começe a assumir o posto de uma banda que quer ser definitivamente grande.
Mas Viva la Vida perde a força em rock insossos, como na chata “Chinese Sleep Chant, com suas guitarras nervosas e mais estridentes e ainda na dissimulada canção que dá nome ao disco, que começa bem mas se perde lá pelo meio numa melodia fraca e repetitiva.
Bom, melhor que falar é ouvir. Veja, então, o que você acha desse aguardado disco(novos links):
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Cotação: 4
Para animar a sexta

E foi pra pegar o pique de uma sexta-feira, este santo e iluminado dia, que ouvi Slightly Stoopid. Essa banda californiana(tinha que ser de lá, né!) até então desconhecida para mim, com claras influências da extinta e bacana Sublime, navega na maré do reggae, dub style, ska e lampejos de rap desde 1996. Fazem discos para praia, luaus e festas afins. Praticam essa velha mistura com competência, como fica claro em Chronichitis(2007). Lembrei aqui de meus bons amigos, Marcão e Triaca, amantes dos sons do gênero.
No quinto álbum de estúdio da galera, é possível encontrar o reggae leve e típico do Sublime já na primeira música, “Anywhere I Go”. Mas, o forte da turma é mesmo o dub, como nas boas “Blood of my Blood” e “Digital”. Mas, na fusão sem confusão que fazem, há espaço para misturebas com outras sonoridades, como em “Above the Clouds”, em que os metais lembram o sinuoso som da índia e em “Ocean”, na qual atacam de gaita folk e sax meloso. Os metais, aliás, aplicados sem excesso, são um dos destaques desse disco que, longe de ser espetacular, anima o dia.
Pegue a onda:
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Cotação: 3
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Solto na buraqueira

Depois de alguns projetos musicais criados para incendiar a noite de Natal, Gustavo e Paulo criaram a DuSouto (http://www.dusouto.com/), atual formação(mais Joab Quental, Gabriel Souto e Júlio Castro), que faz um mix de eletrônica, rock e ritmos regionais. Depois de passarem por alguns festivais nacionais, chamando a atenção da crítica especializada, como o Humaitá pra Peixe, assinaram com a Nikita Music e botaram na roda o elogiado disco de estréia, que leva o nome da banda.
O lado da influência regional da dupla, que sempre me agradou mais e que, afinal, acaba sendo o diferencial do que se faz no Brasil inteiro, é o que salta na música “Moro na Esquina”, de Lamartine que, solo, inscreveu essa composição no simpático e boêmio festival MPBeco, no Beco da Lama, um dos pontos mais undergrounds e acolhedores de Natal. Com sua levada carimbó, ou algo parecido, a música é super-animada e tem um refrão contagiante. Deixo o link para baixar a música. Vá lá e curta:
http://mail.google.com/mail/?ui=1&attid=0.1&disp=attd&view=att&th=11a5574167b0937e
Cotação: 4
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Filhos do Pavement

Mas, há uma escola indie que definiu uma linha bem clara de som e que tem como ícones bandas como Guided by Voices, Hefner, Sebadoh e a grande Pavement. Indie rock por excelência, esta última surgiu como uma alternativa ao rock maisntream, marcado pelos solos de guitarra pomposos ou por baterias alucinadas. Ali, valiam mais as idéias e menos a técnica. Cordas mais displicentes, bateria mais marcada e vocais relaxados, com variações de tonalidade e afinação indisciplinadas.
Dessa escola, surgiram “trocentas” bandas. Alguns fizeram um up-grade do som de Pavement, mixando outras sonoridades. Outras seguiram o que o mestre mandou com poucas variações e teve aquelas que, mesmo com forte eco, inpuseram um pouco de personalidade na música que compunham. Nesse último caso se inclui uma banda californiana chamada Oranger que, em pleno anos 2000, patinaram deliciosamente no bom som feito na década de 90 do século passado.
Da galera, ouvi o que parece ter sido o último álbum da banda, o terceiro da carreira, chamado New Comes and Goes (2005). O disco é um pequeno achado, uma dessas jóias perdidas que, apesar de ter uma e outra bobagem, apazigua os ouvidos. A boa influência do Pavement está em músicas como "Drake" e "Sukiaki", aqui com levada mais pop, mas foge dessa onda em canções como “Outtatouch”, com um jeitão Velvet Underground(o pai de toda essa moçada) de ser. Outra boa pedida é “Crones” , um rockinho desavergonhadamente - desculpem - indie, e a balada monolítica "Haeter". Enfim, uma novidade que, infelizmente, do mesmo jeito que veio, foi.
Caia no indie:
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Cotação: 3
terça-feira, 3 de junho de 2008
Música maiúscula

De Abolerados Blues – onde a intérprete e atriz cantava desde música de cabaré, “Surabaya Johnny” até uma fantástica versão de Caetano Veloso para poema de Maiakovski, “O Amor” – até os dias de hoje, Cida viajou pelo universo da MPB mantendo sempre uma coerência e repertórios coesos. Seu último trabalho, Angenor(2008), traz porém a seleção mais equilibrada e refinada entre todos os trabalhos – um dos seus melhores, com certeza - já gravados pela artista.
Em Angenor, de Angenor de Oliveira, nome de batismo do ícone Cartola, Cida baila em cima de 16 canções do mestre. Foge de obviedades, como a clássica “As Rosas não Falam”, para apresentar um repertório que passa por clássicos indiscutíveis como “Cordas de Aço” e “Acontece” e vai de encontro a músicas desconhecidas e fantásticas, como a toada trágica “Feriado na Roça” e a linda “O Silêncio do Cipreste”. Tudo muito orgânico, graças a arranjos delicados, calcados em cordas de violão e piano e a voz soberba, maturada e sem os arroubos teatrais de outrora da cantora. É Cida inteira num álbum que traz à tona, com muita honestidade, a música maiúscula e atemporal de Cartola. Irrepreensível.
Vá, sem medo de ser feliz:
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Cotação: 4
Bendito tango
Às vezes fico com a consciência pesada com relação a esse desconhecimento. Se antes era difícil ter acesso à bagagem sonora da sulamérica, devido a um mercado voltado para produtos nacionais e cantores do mainstream norte-americano e europeu, com a internet a gente não tem desculpas para dar. E foi sapeando na grande rede que dei de cara com Daniel Melingo, um dos muito nomes argentinos que exercitam e renovam o mais radical e apaixonado ritmo daquele país.
De Melingo ouvi Maldito Tango(2007). Mas, o que dizer deste álbum se sei tão pouco sobre o tango? O fato é que meus ouvidos se extasiaram. A voz rouquenha e oldfashioned do argentino, que mistura a potência dos exímios e mui conhecidos intérpretes de outrora, como Carlos Gardel, ao despojamento de roqueiros subversivos como Nick Cave, impressiona pela entrega. Mas, não é isso que é o tango, pura entrega?
Melingo, um ex-roqueiro que fez sucesso em Buenos Aires na década de 80 com a banda Los Abuelos de la Nada visita a face mais tradicional do ritmo, como em “En un Bondi de Color Humo” e em “A lo Magdalena”, mas investe também em experimentações, como na estranha “Pequeno Paria”, com direito a teremin, e em profundas viagens melancólicas de tempero jazzístico e com belo arranjo de cordas, a exemplo da linda “Eco il Mondo”. Tudo sem ceder à tentação de modernizar sua música com toques de eletrônica. Mesmo assim, o tango de Melingo é moderno e subversivo, uma talentosa ponte entre tradição e contemporaneidade. Uma delícia de se ouvir.
Tangue-se:
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Cotação: 5
sábado, 31 de maio de 2008
Sem sair do quintal

Cotação: 3
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Duo descarado

O som de estréia da banda é considerado por muitos como indie rock. Mas, vai além disso, fugindo de enquadramentos mais caretas. É que os indelicados atiram para muitos lados. Tem desde o indie puro, com melodias alegrias, como em “Our Daughters will Never be Free” e “Julia We don’t Live in the 60’s”, até o rock desencanado e dançante de "The Last Significant Statement to Be Made in Rock 'n' Roll", passando pela mais hard “America”, com seu refrão ganchudo, e a delicadeza art-rock de "New Art for the People", com maravilhosa melodia.
Essa infidelidade a um gênero musical não tira, como poderia ter acontecido, a organicidade do trabalho. E isso é ajudado pela opção do duo de cantar parte das canções separadamente (em algumas delas exercitam um dueto), reforçando a graciosa diversidade sonora de American Demo, com destaque para a afinação de Julia. Sem querer ser indelicado, essa dupla, com suas melodias inteligentes e atitude musical, bota pra f...
Parta pra cima:
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ou
Anestésico sonoro

quarta-feira, 28 de maio de 2008
Rock como prato principal

E rock and roll é o suculento prato principal de Momofuku. O rock de arena “Go Away” é descaradamente básico, com tecladinho à la anos 70 e guitarra pulsante. E o bom e velho ritmo continua comendo solto na primeira parte do álbum com a animada “No Hiding Place” e a excelente “American Gangster Time”, com instrumental despachado e vibrante. Mais adiante, Costello ataca com um som mais pesado na fantástica “Stela Hurt”, um dos pontos altos do trabalho. Mas, para quem prefere o cantor da fase mais cool, ele adoça os ouvidos com a linda "Flutter and Wow", a jazzística "Mr. Feathers" e a balada sensual "Harry Worth".
Pena que Costello não chutou o balde de vez atacando somente com seu rock matreiro e disfarçadamente despretensioso. Mas, essa cafungada no passado já faz desse um disco raro, delicioso e potente. Elvis é f...
Tente:
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Cotação: 4
Caminho torto

“Naked and Red”, a primeira música do disco, já é sintomática. Com guitarras pesadas, bateria acelerada, a composição começa mais palatável para terminar numa apoteose raivosa do vocalista e dos instrumentos. O restante do álbum radicaliza um pouco mais em sua irruquieta excursão sonora. É recheado de tensões e distensões, com muitas cordas distorcidas e um certo inconformismo musical, o que dificulta a classificação de Plunder, Beg and Curse e o torna um trabalho que exige várias audições para se situar na mente da galera.
Não raro, os andamentos das músicas, a princípio convencionais, acabam surpreendendo lá na frente, como em “A Siren”, uma das melhores do disco, um indie mais suave que se transfigura numa canção gritada e explosiva e na não menos irrequieta “Swamp”. Em outros momentos, como em “Elegant View” e “Ageless Everytime”, o grupo se utiliza de um ritmo mais low-fi e com instrumentação dissonante para criar um clima de desolação, estranheza e desespero. Esses meninos, tenham certeza, têm algo a dizer.
Vejam se vocês concordam:
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Cotação: 4
terça-feira, 27 de maio de 2008
Combustível para a alegria

A quase dance “Number One”, música de trabalho de Reveries(2008), debut dos suecos, já anuncia a disposição dessa moçada de animar o ouvinte. Pra cima, do começo ao fim, o álbum passeia, sem medo de ser feliz, entre o dance, o synth-pop e o indie-pop. “Disappear” é um electro envolvente com direito até a castanhola no refrão. “Sunset Boulevard” é trilha sonora perfeita para manhãs ensolaradas, com sua elevada carga romântica e incurável, entendam, “brejeirice”.
Já “Runaway to Elsewhere” é uma música instrumental que aproximam Pacific! dos franceses do Air, com quem são muitas vezes comparados. Mas, não levem essa identificação muito a sério. A banda aqui em questão é menos densa e pretensiosa, apostando numa levada mais lúdica, como pode ser percebida na deliciosa “Hold Me”, um indie-pop-descarado.
Nem pensem em Pacific! para animar granes festas racha-assoalhos, mas, com certeza, o bom som que fazem cabe muito bem numa reunião como um belo combustível para um desejado e delicioso encontro alto astral entre amigos. Bem legal!
Ponto pacífico para a alegria:
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segunda-feira, 26 de maio de 2008
No meio do caminho

Faltava o famoso segundo álbum para confirmarem o talento. Mas, Emergency(2008), com lançamento mundial marcado para este 26 de maio de 2008, não veio com o gás ensaiado por esses ingleses aloprados em sua estréia. Uma pena. Mas, mesmo assim não é um álbum de se jogar fora. Há boas idéias e uma jovialidade que valem ser citadas.
Mais bem produzido que o primeiro trabalho da turma, Emergency até que abre empolgante. “This is an Emergency” traz guitarras vibrantes e andamento que faz os pezinhos baterem irrrequietos no chão. Strokeniana e boa de pista, a segunda música, “I’m Not Gonna Take This” parece anunciar um disco coeso e matador.
Contudo, a alegria e eletricidade se perde entre uma ou outra balada sem graça, como é o caso de “Nothing to Do with Tou”. O bom pique e inspiração retornam mais tarde com "Love you for a Day(Hate you for a Week)", uma das melhores do discos. A sensação final, contudo, é que sem os brilhos dos congêneres citados no primeiro parágrafo, os “pombos detetives” precisam abrir mais as asas para alçar um vôo realmente convincente.
Dito isso, experimente:
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Cotação: 3
Discurso afiado

Depois do fim do Karnak, Abujamra lançou o ótimo O Infinito de Pé(2004) e agora, de forma independente, um álbum de nome esquisito: Retransformafrikando(2008). Neste último, ele carrega as mesmas preocupações éticas e estéticas. Estão aqui o bom humor de sempre e o texto direto, como em “Pangea”, em que ele lembra, para expurgar as diferenças, que a terra era um grande continente colado : “Angola, Senegal, coladinho no Candeal”, brinca. África em nós retransformada.
No álbum, Abujamra continua buscando referências da música do planeta. Há sons indianos, como na provocativa “Melhor é Menor”; há tambores e vozes africanas que remetem ao grupo vocal Ladysmith Black Mambazo, que Paul Simon fez conhecido em todo planeta no disco Graceland. Enfim, uma miscigenação muito própria de estilos, culturas e homenagens como em “Babaloo”, na qual cita o hit da nossa Ângela Maria, que torna o trabalho uma salada sensorial.
Homem do Brasil. Homem do mundo. Esse é Abujamra. E se Retransformafrikando não tem o vigor de seu álbum solo anterior, ainda assim é uma obra para se ouvir com atenção. Afinal, pode ter certeza, com aquele bom paulista você sempre aprende algo.
Retransformafrique-se:
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Cotação: 3
sábado, 24 de maio de 2008
Lirismo acachapante

Cotação: 5
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Sem Hoon, mas com rumo

Conecei a ouvir o disco For my Friends(2008) e as duas primeiras músicas só frustraram minhas expectativas de um trabalho que pudesse lembrar ao menos de longe uma das boas bandas da década de 90. Estava claro, já nos primeiros acordes de “Wishing Well” a intenção do grupo de tentar continuar onde parou. Mas, o vocal de Warren pendulando entre o registro suave e o mais rouco, lembrando às vezes um Perry Farrel, do Jane’s Addiction, dopado, nos faz ter saudade de Hoon do primeiro disco (“Blind Mllon, de 1992, que reouvi saudoso esses dias), antes dele se entupir de drogas.
Mas, como a esperança é a última que morre, segui ouvindo For my Friends. E, para minha grata surpresa, a banda mostrou vigor e inspiração inesperadamente nas músicas mais lentas, na contradança dos discos básicos da galera que apostavam num rockão mais pesado e sem firulas na linha de Grateful Dead. Do meio para diante, a bela “Last Laugh”, com bons solos de guitarras, e as excelentes “Tumblin Down”, com um diálogo entre teclado e guitarras bem legal, e “Sometimes”, com refrão matador, valem o disco.
Ah, observem como o álbum abre espaço generoso para as guitarras, característica indelével da banda. Sem mais delongas, vá:
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Cotação: 3
Cabeçudos desafiadores

Uma banda emblemática desse segmento é a dinamarquesa Efterklang. Esse coletivo cabeçudo nascido criado em Copenhaguen, lançaram recentemente o álbum Parades(2007), o terceiro da carreira. É um trabalho denso, para ouvidos que gostam de um bom desafio. Ai você pensa: a tradução disso é mais um disco chato de doer. Na verdade, a audição desse trabalho depende de uma boa dose de paciência.
Com muita calma você poderá sentir a beleza de Parades. São onze canções etéreas, viajandonas, camerísticas. O coletivo está sempre acompanhado de instrumentos poucos usuais no mundo pop, como cello, trompete, violinos, tambores para criar uma cama sonora que ousa nas tonalidades e arranjos para chegara uma música espiritual, quase celestial. Para isso, se apóiam ainda em camadas de coros com vozes masculinas e femininas bem departamentalizadas e que fazem de músicas de nomes diferentes como “Frida Found a Friend”, “Him Poe Poe” e “Mimeo” pequenos pérolas.
Para começar de leve, vá primeiro de “Cutting Ice to Snow” e “Polygyne”. Músicas delicadas para se elevar.
Desafie-se:
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Cotação: 3