
O disco do vocalista do Suede não tem aquela tintura glam e de exagero que fez deste grupo adorado na década 90 a ponto de ter o trabalho comparado ao do camaleônico David Bowie. Este solo de Anderson é mais calminho, beirando a melancolia. Está mais para, em alguns momentos, os épicos que Morrissey tentou construir depois que saiu do Smiths. É o caso por exemplo da linda “Love is Dead”, que começa com cordas em ebulição e segue com o exercício vocal emotivo do cantor.
Essa tendência ao teatral, ao grandioso pode ser visto também noutra bela canção, “The More We Possess the Less We Own of Ourselves”, com abertura que mais parece ter saído de uma ópera de Puccini. É o novo “glam” de Anderson. Tudo no disco vai no vácuo do comedido, da voz do cantor, antes mais desbragada, até as canções suaves e não tão empolgantes como “One Lazy Morning” e “Intimacy”. Ecos do Suede podem ser ouvidos na mais rocker “Dust and Rain”, com sua guitarra e andamento mais nervosos.
Mas, o belo timbre de Anderson e pérolas como a impactante “To the Winter”, uma balada que já considero clássica e quase me faz chorar, tornam esse álbum uma obra para se ter em qualquer coleção.
Vá sem medo:
http://www.4shared.com/file/46408098/375ce037/2007.html
Cotação: 4
Essa tendência ao teatral, ao grandioso pode ser visto também noutra bela canção, “The More We Possess the Less We Own of Ourselves”, com abertura que mais parece ter saído de uma ópera de Puccini. É o novo “glam” de Anderson. Tudo no disco vai no vácuo do comedido, da voz do cantor, antes mais desbragada, até as canções suaves e não tão empolgantes como “One Lazy Morning” e “Intimacy”. Ecos do Suede podem ser ouvidos na mais rocker “Dust and Rain”, com sua guitarra e andamento mais nervosos.
Mas, o belo timbre de Anderson e pérolas como a impactante “To the Winter”, uma balada que já considero clássica e quase me faz chorar, tornam esse álbum uma obra para se ter em qualquer coleção.
Vá sem medo:
http://www.4shared.com/file/46408098/375ce037/2007.html
Cotação: 4