Internacionais
1) Metallica – Death Magnetic
Essa tava fácil: depois do fraco Saint Anger, o Metallica se redimiu e surpreendeu com petardos sonoros a muitos que já não davam nada para a banda (inclusive eu).
2) Muse – H.A.A.R.P.
Sei que é um disco ao vivo, sem inéditas, mas temos que dar um desconto, pois o Muse faz um dos melhores shows da atualidade.
3) The Kooks – Konk
Nada de novo, mas é tudo tão certinho que dá gosto (ou melhor, prazer) escutar.
4) The Hush Sound – Goodbye Blues
Uma surpresa, não conhecia essa banda: bela voz da vocalista e músicas boas para ouvir em uma viagem de carro.
5) Black Keys – Attack and Release
Outra banda que não conhecia e que me agradou de imediato: rock/blues vigoroso.
6) REM – Accelerate
O velho REM de volta ao rock básico, direto, sem frescuras.
7) Kaiser Chiefs – Off With Their Heads
Estão crescendo e fazendo ótimos shows: mantiveram o estilo de músicas grudentas, fáceis de ouvir.
8) Raconteurs – Consolers Of The Lonely
Um degrau acima do álbum anterior, quando estrearam. Superaram bem o "desafio do segundo disco".
9) The Fratellis – Here We Stand
Idem ao comentário anterior. Animação ao nível máximo, com músicas quase frenéticas (e duas baladinhas também, por que não?)
10) Panic At The Disco – Pretty Odd
Nessa eu talvez mereça uns xingamentos e até me arrependa depois. Pra mim são inofensivos, e provavelmente seja esse o mérito: músicas melódicas, sem vocais gritados, pra escutar descompromissadamente.
Nacionais
1) Skank - Estandarte
Competência e experiência a serviço da boa música.
2) Volver – Acima da Chuva
3) Marcelo D2 – A Arte do Barulho
4) Moptop – Como se Comportar
Três bandas com álbuns inferiores aos que lançaram antes, mas com patamares diferentes: o Volver amadureceu em relação a sua ótima estréia e cadenciou mais o som; D2 nunca mais fará outra “Batida Perfeita”, mas não decepciona; e do Moptop eu esperava mais, mas ainda podem crescer com seu som a La Strokes.
5) Macaco Bong – Artista Igual Pedreiro
6) Pata de Elefante – Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha
Música instrumental não é muito a minha, mas não é só no nome da banda que têm animais (no bom sentido, como o velho Edmundo – desculpem o trocadilho infâme): os instrumentistas são realmente feras e fazem um som potente e bem azeitado.
7) Curumin – Japan Pop Show
Som funkeado, contagiante, bem produzido, bom pra dançar. Letras curiosas, pra dizer o mínimo.
OBS: deveria ser 10 discos, mas escutei pouca música feita aqui em 2008...























Sempre resisti a comentar o lançamento de EPs. Talvez porque não façam parte de nosso cultura musical, apesar dos antigos vinis compactos(alguém lembra?) ainda boiarem em minha memória de infância. E também por esses produtos não serem considerados pelos seus autores como uma tacada oficial. Contudo, resolvi abrir uma exceção depois de ouvir Vodka Bear Matreshka(2008), do trio On Wave.



Do início do ano até este meado de junho de 2008 quando a Fleet Foxes lançou um primeiro balão de ensaio, os blogs e sites especializados em indie rock comentaram muito a respeito dessa banda de Seattle, a terra do grungie. A maioria tecia comentários elogiosos e criava expectativas para o disco completo prometido para esse meio de ano.

